A tendência é que as pessoas não saiam de casa para comprar

Bryan Eisenberg, articulista de jornais de negócios nos Estados Unidos e autor de livror como “Call to action”, “Waiting for your cat to bark?” e “Always be testing” disse a seguinte frase a respeito do ato da compra “A compra pode mudar. Talvez as pessoas não precisem mais ir à loja porque elas terão uma experiência de compra melhor em casa”.

Para explicar disse que as pessoas estão com cada vez menos tempo de ir às compras, até mesmo porquer as experiências nas lojas não são diferentes e há dispositivos que em breve permitirão provar roupas em casa, virtualmente.

De acordo com ele, a tendência para mudar não é nova, mas o varejo continua quase o mesmo.

“Pensar que o mundo online não é uma tendência é se comportar igual aos vendedores de cavalo do século XIX”, disse. “Temos que olhar para o Google Wallet. Muitas pessoas já consideram e estão usando o pagamento mobile”.

Disse ainda que em breve os telefones estarão integrados à TV e terão papel ainda maior na vida das pessoas. Afinal, toda a mídia está passando por digitalização. “Os anúncios em revistas já mostram vídeos quando escaneamos o QR code”, “Mais de 50% das decisões de compra têm sido influenciadas por smartphones”.

Eisenberg se questiona a respeito do que estamos fazendo para facilitar a vida das pessoas. “As pessoas estão cada vez mais ocupadas e o que estamos fazendo para facilitar a vida delas?”. Ele completa dizendo “Se não oferecerem uma experiência diferente, as pessoas comprarão online. Já é possível fazer isso, com uma câmera e o Kinect a pessoa experimenta a roupa em casa”.

O articulista cita as marcas Apple, Amazon, Google, Zappos e Best By como as que devem servir de inspiração para a nova realidade. Ele diz que elas se diferenciam das demas, pois são intimistas, autênticas, ágeis e testam novos modelos de negócio com a ajuda dos próprios consumidores.


Por: Ana Carolina Côrtes