A classe média vem crescendo cada vez mais diante do mercado. E o que muitos desconhecem é que o jovem da classe C influencia cada vez mais nas decisões de compra dentro de casa.
Só no Rio de Janeiro, eles movimentam R$ 5 bilhões por ano, e, tudo do próprio salário. Cinco em cada 10 universitários são da nova classe média.
O novo desafio das empresas é quebrar esta barreira e entender a cabeça dos jovens, pois já não cabe ignorar este público.
No Brasil, 53% dos consumidores de 15 a 25 anos pertencem à classe C. No Rio, o resultado fica acima da média nacional. São 58%, 3,5 milhões de jovens cariocas que pertencem a esta classe.
O Data Popular, a pedido da Beat98, realizou um estudo, chamado “Geração C: O Retrato dos Jovens Cariocas”, no qual entrevistou dois mil jovens, dentro desta faixa etária, com 80 horas de convivência.
Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular, disse que “Nenhuma empresa pode ser líder no Rio de Janeiro sem atingir o mercado dos jovens da Classe C” e que se “E elas não vão vender seus produtos se não conquistá-los. Mas o que vemos é que ainda existe um preconceito para se comunicar principalmente com os jovens da classe C”.
Em outra afirmação importante, ele diz que “O jovem da nova classe média consome como forma de inclusão, para entrar em um universo do qual ele nunca fez parte”.
Os jovens vem ganhando tanto espaço que até no orçamento familiar sua participação é cada vez mais ativa.
Segundo estudos, enquanto numa família de elite o filho ganha R$ 28,50 a cada R$ 100,00 que o pai recebe, na classe C a proporção é de R$ 72,30 para o jovem a cada R$ 100,00 obtidos pelo pai.
Isto ocorre porque 62% dos jovens da nova classe média estudaram mais que os pais.
Meirelles diz que “O jovem de classe média carioca é o grande plano de aposentadoria dos pais”.
Desta maneira, os jovens estão conquistando espaço e ganhando poder de influência.
Outro diferencial entre jovens e seus pais é a profissão. Entre os mais velhos, 11% são trabalhadores domésticos, 5% trabalham em construção civil, 4% no comércio, 3% são costureiros e 2% vigias e porteiros. No top cinco dos jovens, a profissão de doméstico sequer aparece. A maior parte deles está no comércio. 6% são escriturários e auxiliares administrativos, 4% caixas ou bilheteiros, 3% recepcionistas e operadores de telemarketing e 2% realizam serviços de embelezamento.
Meirelles afirma que “Os jovens da classe média estão tendo profissões que exigem maior escolaridade e que, mais importante que isso, oferecem plano de carreira. Isto aponta para um futuro mais próspero”.
Dos 3,5 milhões de jovens cariocas pertencentes à classe C, 275 mil são os principais compradores de itens de supermercado para a casa. Isso porque quanto mais cedo começam a ajudar os pais, mais cedo adquirem experiência para escolher entre marcas.
Com maior destaque para este novo público aparecem o Turismo, com 58%, já os itens da tecnologia com 64% dos jovens que são responsáveis pela compra e a decisão de comprar um carro, que aparece com 28%.
Outro que representa significativa importância é o mercado imobiliário, com 27%, devido ao desejo de comprar um imóvel.
Em termos de estratégias de Marketing, eles buscam principalmente as promoções. A maioria (80%) valoriza a oferta e o desconto na hora da compra. As lojas de rua são preferência, com 62%, contra 56% dos shoppings. Entre as formas de pagamento, o cartão de débito é o mais usado, com 70%, seguido de perto pelo cartão de crédito, com 69%, e pelos cartões de loja, com 54%.
Como se aproximar deste público
Esta tem sido uma questão difícil para as empresas. Segundo Meirelles, o estudo sobre esta geração mostrou que os jovens têm estilo próprio de lidar com a vida e não querem lição de moral. O que eles querem é ser respeitados pelas marcas, empresas e pessoas que desejam falar com eles, que são os novos formadores de opinião. Eles também querem comunicação própria.
Segundo o estudo, 76% não se preocupam com o que os outros pensam e 76% gostam de se sentir diferentes. Um fato importante, que Meirelles citou é que eles não querem se parecer com a elite. Querem, principalmente, se diferenciar dela.
“Os jovens da classe C não querem ser rotulados e nem julgados”, afirma Meirelles.
Atraindo este consumidor
Só no Rio de Janeiro, eles movimentam R$ 5 bilhões por ano, e, tudo do próprio salário. Cinco em cada 10 universitários são da nova classe média.
O novo desafio das empresas é quebrar esta barreira e entender a cabeça dos jovens, pois já não cabe ignorar este público.
No Brasil, 53% dos consumidores de 15 a 25 anos pertencem à classe C. No Rio, o resultado fica acima da média nacional. São 58%, 3,5 milhões de jovens cariocas que pertencem a esta classe.
O Data Popular, a pedido da Beat98, realizou um estudo, chamado “Geração C: O Retrato dos Jovens Cariocas”, no qual entrevistou dois mil jovens, dentro desta faixa etária, com 80 horas de convivência.
Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular, disse que “Nenhuma empresa pode ser líder no Rio de Janeiro sem atingir o mercado dos jovens da Classe C” e que se “E elas não vão vender seus produtos se não conquistá-los. Mas o que vemos é que ainda existe um preconceito para se comunicar principalmente com os jovens da classe C”.
Em outra afirmação importante, ele diz que “O jovem da nova classe média consome como forma de inclusão, para entrar em um universo do qual ele nunca fez parte”.
Os jovens vem ganhando tanto espaço que até no orçamento familiar sua participação é cada vez mais ativa.
Segundo estudos, enquanto numa família de elite o filho ganha R$ 28,50 a cada R$ 100,00 que o pai recebe, na classe C a proporção é de R$ 72,30 para o jovem a cada R$ 100,00 obtidos pelo pai.
Isto ocorre porque 62% dos jovens da nova classe média estudaram mais que os pais.
Meirelles diz que “O jovem de classe média carioca é o grande plano de aposentadoria dos pais”.
Desta maneira, os jovens estão conquistando espaço e ganhando poder de influência.
Outro diferencial entre jovens e seus pais é a profissão. Entre os mais velhos, 11% são trabalhadores domésticos, 5% trabalham em construção civil, 4% no comércio, 3% são costureiros e 2% vigias e porteiros. No top cinco dos jovens, a profissão de doméstico sequer aparece. A maior parte deles está no comércio. 6% são escriturários e auxiliares administrativos, 4% caixas ou bilheteiros, 3% recepcionistas e operadores de telemarketing e 2% realizam serviços de embelezamento.
Meirelles afirma que “Os jovens da classe média estão tendo profissões que exigem maior escolaridade e que, mais importante que isso, oferecem plano de carreira. Isto aponta para um futuro mais próspero”.
Dos 3,5 milhões de jovens cariocas pertencentes à classe C, 275 mil são os principais compradores de itens de supermercado para a casa. Isso porque quanto mais cedo começam a ajudar os pais, mais cedo adquirem experiência para escolher entre marcas.
Com maior destaque para este novo público aparecem o Turismo, com 58%, já os itens da tecnologia com 64% dos jovens que são responsáveis pela compra e a decisão de comprar um carro, que aparece com 28%.
Outro que representa significativa importância é o mercado imobiliário, com 27%, devido ao desejo de comprar um imóvel.
Em termos de estratégias de Marketing, eles buscam principalmente as promoções. A maioria (80%) valoriza a oferta e o desconto na hora da compra. As lojas de rua são preferência, com 62%, contra 56% dos shoppings. Entre as formas de pagamento, o cartão de débito é o mais usado, com 70%, seguido de perto pelo cartão de crédito, com 69%, e pelos cartões de loja, com 54%.
Como se aproximar deste público
Esta tem sido uma questão difícil para as empresas. Segundo Meirelles, o estudo sobre esta geração mostrou que os jovens têm estilo próprio de lidar com a vida e não querem lição de moral. O que eles querem é ser respeitados pelas marcas, empresas e pessoas que desejam falar com eles, que são os novos formadores de opinião. Eles também querem comunicação própria.
Segundo o estudo, 76% não se preocupam com o que os outros pensam e 76% gostam de se sentir diferentes. Um fato importante, que Meirelles citou é que eles não querem se parecer com a elite. Querem, principalmente, se diferenciar dela.
“Os jovens da classe C não querem ser rotulados e nem julgados”, afirma Meirelles.
Atraindo este consumidor
Para atrair este novo consumidor alguns pontos devem ser seguidos. Como respeitar o estilo de vida, por exemplo, o trabalho com o funk. Destes jovens, 89% se interessam por música, e o funk lidera a preferência, seguido pelo pagode.
Dialogar com o universo das celebridades é outro ponto que as marcas devem considerar, já que estes jovens cultivam o sonho de conhecer personalidades como atores e jogadores de futebol.
Em segundo lugar, devem ajudar o jovem, que costuma ter mais dúvidas do que certezas. Um recurso é oferecer dicas úteis para melhorar de vida, além de serviços que contribuam para facilitar o dia a dia.
Em entrevista ao Mundo do Marketing, Meirelles afirma que “O maior ponto é não querer catequisar este cara. Os jovens não querem ninguém dizendo o que devem fazer, eles querem empresas que os ajudem a continuar mudando de vida. Se quiser dar lição de moral, vai perder o terreno. Se oferecer serviços, com dicas de ascensão para o jovem, a empresa vai conseguir conquistar um amigo por mais 40 anos”.
Outro ponto importante é simplesmente a participação da marca. Pra chegar até eles a internet é um bom caminho, pois 79% acessam a internet, 50% têm a web como maior fonte de informações e 64% usam as redes sociais.
Em quarto lugar, as empresas devem inspirar os jovens, através de relatos de pessoas que passaram por situação difíceis e mesmo assim cresceram.
O estudo mostra ainda como as marcas deveriam apostar na criatividade e no poder de escolha dos jovens da classe C.
Por: Ana Carolina Côrtes
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