sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

TOYOTA




A história

No final do século XIX quando o Japão iniciava seu processo de modernização, o senhor Sakichi Toyoda, procurava maneiras de melhorar o tear manual. Em 1907, ele fundou a empresa Toyoda Loom Works com um capital de 1 milhão de ienes. Foi depois de muito trabalho e de ter criado o tear elétrico que, em 1924, ele criou o primeiro tear automático com a ajuda de seu filho Kiichiro, revolucionando a industria têxtil do país com sua visão inovadora.
Suas empresas começaram a sofrer com a crise econômica , devido às guerras pelas quais o país passou. Mas Kiichiro herdou o mesmo espírito empreendedor do pai e não deixou que a crise abalasse o crescimento da empresa. Na década de 20 ele viajou para os Estados Unidos e à Europa em busca de novidades. Nessas viagens entrou em contato com a industria automotiva. Em 1930, ele fundou a Divisão Automobilística da Toyota Automatic Loom Works para cuidar da produção de veículos. O nome original foi modificado de Toyoda para Toyota, por questões de facilidade na pronuncia.
Foi em 1935 que ele conseguiu produzir seu primeiro protótipo de um caminhão e de um automóvel de passageiros ( modelo A1) com a renda conseguida na venda da patente do tear automático que seu pai havia inventado para uma empresa britânica e fundou, no dia 28 de agosto de 1937, a TOYOTA MOTOR CORPORATION, considerado a primeira montadora japonesa.No ano seguinte, a montadora começou a implantar o sistema “Just-in-time” em sua produção.Onde deveria ser produzido apenas aquilo que era estritamente necessário e que era preciso observar o momento adequado e as quantidades certas.Em seu primeiro ano de funcionamento, a nova montadora vendeu exatos 4.013 automóveis.
Em 1950, a empresa detinha 40% do mercado de vendas de automóveis do Japão, sendo a maior fabricante de veículos do país. Pouco tempo depois exportou seu primeiro carro( o jipe Land Cruiser) para os Estados Unidos,mas ela conseguiu maior êxito com a sua entrada no mercado internacional. Em 1958, ela fundou a sua primeira fabrica fora do Japão, aumentando seu reconhecimento e seu crescimento. O destino escolhido foi o Brasil.
Em 1964, investiu forte na campanha para divulgação da marca nos Estados Unidos, a Toyota introduziu a primeira picape da montadora com o lançamento da Stout 4x2. Nos anos seguintes a montadora introduziu no mercado modelos que se tornariam lideres de vendas como a picape Hillux, o luxuoso sedã Camry, o utilitário esportivo R4V4 e o compacto hibrido Prius. Além disso em 2002 a montadora criou a Scion, uma marca voltada para o mercado americano com o objetivo de desenvolver modelos especificamente voltados para o público jovem.
Com uma obsessão em tornar-se a maior montadora do mundo, em 2005 ela obteve recordes de lucros, ultrapassando a GM, Ford e DaimlerChrysler, juntas. Finalmente em 2007, a TOYOTA tornou-se a maior empresa automobilística do mundo.
Devido a crise financeira em 2008, balançou a TOYOTA,um prejuízo enorme. Foi a primeira vez que a TOYOTA encerrou um exercício fiscal com resultado operacional no vermelho desde que começou a publicar seus resultados financeiros.Embora toda a crise e os prejuízos financeiros a imagem da montadora não parece ter sido abalada. A TOYOTA continua sendo uma empresa diferenciada no setor automobilístico.


A linha do tempo

1950
● Desenvolvimento do jipe LAND CRUISER, que estreou internacionalmente somente em 1953.
1966
● Lançamento do TOYOTA COROLLA, um dos maiores sucessos de venda da história da indústria automobilística. Atualmente o modelo está em sua 10ª geração.
1967
● Lançamento do TOYOTA CELICA, um carro esportivo equipado com motor 1.6 litros, disponível nas versões ST e Sport-Coupe.
1968
● Lançamento da TOYOTA HILUX, uma caminhonete 4x2 que podia ser utilizada para lazer ou trabalho, estando apta para enfrentar as condições de terreno mais adversas. O modelo já vendeu mais de 12 milhões de unidades desde seu lançamento.
1982
● Lançamento do TOYOTA CELICA TURBO no Japão.
1983
● Lançamento do TOYOTA CAMRY, um sedã luxuoso de médio porte com motor 2.0 de quatro cilindros que veio substituir o TOYOTA CORONA. O modelo, que passou a ser produzido nos Estados Unidos em 1988, é o carro mais vendido do mercado americano em sua categoria.
1984
● Lançamento do TOYOTA 4RUNNER, um utilitário esportivo de médio-grande porte.
1989
● Lançamento da LEXUS, marca de automóveis de luxo da montadora japonesa.
1990
● Lançamento da TOYOTA ESTIMA, uma van de porte grande.
1994
● Lançamento do TOYOTA RAV4, um utilitário esportivo compacto. A sigla do modelo por si só demonstrava as pretensões da montadora japonesa: Recreational Active Vehicle (algo como veículo de recreação ativa).
1995
● Lançamento da TOYOTA TACOMA, uma caminhonete compacta.
● Lançamento do TOYOTA AVALON, um sedã de grande porte com motor V6 de 3.0 litros.
1997
● Lançamento, no mercado japonês, do TOYOTA PRIUS, um carro compacto híbrido movido à gasolina e eletricidade. O modelo seria lançado oficialmente no mercado americano somente em 2000. Em 2010 foi o carro mais vendido do Japão, confirmando ser o modelo mais importante da TOYOTA, uma vez que montadoras ao redor do mundo preparam uma nova geração de veículos de baixa emissão de poluentes. O TOYOTA PRIUS ultrapassou em 2011 a marca de 3 milhões de unidades vendidas desde seu lançamento.
1998
● Lançamento do TOYOTA AVENSIS, um sedã de porte médio especialmente desenvolvido para o mercado europeu. O modelo, que atualmente é produzido na Inglaterra e oferece além da versão sedã, a perua, está na sua terceira geração.
● Lançamento da TOYOTA SIENNA, uma minivan de porte médio que compartilha motor e plataforma com o TOYOTA CAMRY.
1999
● Lançamento do TOYOTA YARIS, um carro compacto e primeiro modelo desenhado pela divisão européia da montadora (no Design Center, agora chamado de ED2 situado em Nice, França).
2000
● Lançamento da TOYOTA TUNDRA, uma picape de porte grande e um dos grandes sucessos da montadora no mercado americano.
● Lançamento da TOYOTA SEQUOIA, um utilitário esportivo de grande porte.
2001
● Lançamento da TOYOTA HIGHLANDER, um utilitário de porte grande.
● Lançamento do TOYOTA NOAH, uma van de grande porte com capacidade para oito passageiros comercializada somente na Ásia.
2002
● Lançamento da TOYOTA MATRIX, um hatchback compacto desenvolvido para o mercado da América do Norte. É conhecido como a versão compacta do modelo Corolla.
2003
● Lançamento do TOYOTA WISH, uma minivan compacta.
2005
● Lançamento do TOYOTA AYGO, nome que surgiu da conjugação verbal em inglês I go (eu vou). É um automóvel hatch de pequeno porte para quatro passageiros desenvolvido especialmente para o mercado europeu em parceria com a PSA Peugeot Citroën.
● Lançamento do TOYOTA FIELDER, versão perua do modelo Corolla.
2006
● Lançamento do TOYOTA FJ CRUISER, um jipe com estilo retro baseado no designer do famoso Land Cruiser da década de 60.
2008
● Lançamento do TOYOTA VENZA, um crossover de porte médio. O novo modelo esbanja agressividade e lembra o Camry, com a grade cromada do radiador aliada aos faróis que acompanham o desenho dos pára-lamas. Quando visto de perfil, o automóvel passa uma ligeira idéia de sedã, devido ao desenho da área envidraçada. No interior, muito luxo.
2009
● Lançamento do TOYOTA VERSO, uma minivan compacta de cinco portas, com excelente espaço interno para seus cinco ocupantes.
2011
● Apresentação do TOYOTA GT 86, modelo que marca a volta da montadora japonesa no segmento de carros esportivos. O design do GT 86 carrega a nova linguagem em design da TOYOTA, com atenção focada na parte inferior do carro. A grade dá ao modelo uma aparência mais poderosa, com mais detalhes esportivos, incluindo spoiler traseiro e escapamentos duplos.


Um ícone japonês

O TOYOTA COROLLA celebrou em 2011 se 45° aniversário com inúmeras conquistas a serem comemoradas. A montadora buscava com o Corolla fabricar um veiculo de lata qualidade, que superasse não só as expectativas do mercado japonês como também do mundo inteiro, oferecendo desempenho, segurança e conforto. Para isso, a TOYOTA construiu uma fábrica somente para a construção desse modelo. O Corolla foi introduzido com o slogan: “ Ser o carro mais procurado pelo mercado global, apresentando ao mundo a essência da tecnologia Toyota”O nome Corolla foi definido após intensa pesquisa de equipe de desenvolvimento com o objetivo de criar uma marca visando o mercado internacional. Inúmeras palavras pesquisadas até chegar na palavra em latim, que significa “coroa de flores”
O Corolla chegou em sua 10°geração, buscando sempre superar as expectativas de seus clientes e criar uma harmonia entre os ciclos da indústria e da natureza. Hoje, a TOYOTA foi classificada, dentre diversas empresas, como a Interbrand, consultoria especializada em gestão de marcas. Desde sua primeira geração, a montadora desenvolve tecnologias para criar um produto com conforto, segurança e desempenho, características que estão no DNA da marca de qualidade, confiabilidade e durabilidade.
No mercado brasileiro, o Corolla chegou em 1994, em sua sétima geração, e começou a ser fabricado em 1998, na fabrica em Indaiatuba. Em 2002 foi desenvolvido o motor flex. Nos últimos 10 anos, o Corolla foi líder no segmento de sedãs médios em sete anos.


O modelo TOYOTA

O famoso sistema de produção da TOYOTA surgiu quando a empresa passava por sua pior crise, após o final da Segunda Guerra Mundial. A beira da falência, o presidente da empresa, Eiji Toyoda, pediu a seu principal executivo, que reinventasse o processo produtivo da montadora. Em tempos de crise não era permitido o desperdício e os estoques altos. Para encontrar a resposta ao problema ele passou um pente fino em cada etapa da produção. Nascia ali o Sistema Toyota de Produção. Ganhou até definição acadêmica: TOYOTISMO.
Essa metodologia permitiu que a TOYOTA desenvolvesse carros pela metade do tempo, metade do custo, em metade do espaço. Sem comprometer a qualidade. Na TOYOTA, a qualidade não é medida por amostragens de produtos acabados, mas feita peça por peça, processo por processo. A empresa ousou lançando no mercado veículos com três anos de garantia
A base de sustentação do Sistema TOYOTA de produção é a absoluta eliminação do desperdício e os três pilares necessários a sustentação é o Just-in-time( Produção Linear), Kaisen( Melhora Continua) e Jidoka( Autonomação). Os 7 desperdícios que o sistema visa eliminar são:

● Superprodução, a maior fonte de desperdício.
● Tempo de espera, refere-se a materiais que aguardam em filas para serem processados.
● Transporte, nunca gera valor agregado ao produto.
● Processamento, algumas operações de um processo poderiam nem existir.
● Estoque, a redução ocorrerá através de sua causa raiz.
● Movimentação.
● Defeitos, fabricar produtos defeituosos significa desperdiçar materiais, mão-de-obra, movimentação de materiais defeituosos e outros.

A TOYOTA , virou referência não apenas para outras montadoras, as fábricas da GM, da Ford ou da Volkswagen, por exemplo, são idênticas às da montadora japonesa, mas também para empresas de outros segmentos, casos de Alcoa e Bosch.


Por dentro da gigante

Na montadora asiática não há “executivos celebridade”, seu presidente, o japonês Akio Toyoda, é um sujeito discreto, pouco afeito a entrevistas, festas ou frases bombásticas. As maiores inovações da empresa levam anos até sair das pranchetas e ganhar as ruas, o híbrido PRIUS, por exemplo, seu modelo mais revolucionário, demorou quase 50 meses para ser idealizado e atingir o nível de desempenho exigido pelos engenheiros da montadora. Na matriz, os funcionários têm emprego vitalício, uma instituição decrépita até mesmo na conservadora sociedade japonesa; e a alta cúpula trabalha com um conceito muito particular do que seja meritocracia: para galgar posições na hierarquia é preciso ter não apenas talento, mas também idade (mais de 50 anos, no caso dos vice-presidentes, e perto de 60 para assumir a presidência). Nenhum julgamento é feito da noite para o dia ou baseado no argumento de “aproveitar oportunidades de mercado”, na TOYOTA, a tomada de decisão é um processo consensual. Tudo é lento, planejado, modorrento. Mas tudo é também praticamente perfeito.
A fórmula, apoiada em discrição, busca pela qualidade, longo relacionamento com empregados, conduziu a TOYOTA à inédita liderança do mercado mundial de automóveis no fim de abril de 2007, ultrapassando a americana General Motors, que há 73 anos ocupava o posto. Tratava-se de um daqueles momentos históricos em que um sistema mais forte e competitivo finalmente deixava para trás outro envelhecido. Passo após passo, a montadora conseguiu se reinventar nas últimas décadas. A GM, um dos símbolos máximos do capitalismo americano, perdeu-se em sua teia de ineficiência e agora tenta desvencilhar-se dela. Esse fato é mais importante que os números em si. E os japoneses parecem saber disso. No primeiro trimestre de 2007, a TOYOTA produziu 2.35 milhões de veículos em todo o mundo, ante 2.26 milhões fabricados pela GM no mesmo período. O recorde, porém, não mereceu grandes comemorações na matriz. Ao contrário. Seus executivos tentaram a todo custo minimizar o feito. “Nossa maior luta é para ser a número 1 em termos de qualidade, não em quantidade”, afirmou o presidente da empresa na época, Katsuaki Watanabe, poucos dias depois da TOYOTA assumir a liderança do mercado mundial de automóveis. O ano de 2007 fechou com um recorde: 8.91 milhões de veículos produzidos. Há anos a montadora japonesa vem mostrando que é mais eficiente que suas concorrentes americanas. Com praticamente o mesmo número de funcionários da GM, a TOYOTA ganha mais dinheiro e tem um valor de mercado muito superior.
Agora, vamos entender como a montadora japonesa se tornou uma máquina de crescimento, capaz de gerar lucros contínuos (isto até 2007), é preciso visitar sua sede, em Toyota City, uma cidadezinha próxima a Nagoya, no interior do Japão. Em frente ao imponente edifício, inaugurado há pouco mais de dois anos, uma enorme cerejeira florida, a árvore símbolo do Japão, chama a atenção dos visitantes. Dentro do prédio, recepcionistas miúdas e risonhas encarregam-se de dar boas-vindas a quem chega. Ao lado do edifício principal fica o centro de inovação da montadora, área em que a circulação de visitantes é, obviamente, restrita. Olhada por dentro, fica claro que nada é mais forte na TOYOTA do que sua cultura. Tudo mais, como a produção enxuta, a logística super afiada, os carros que fazem sucesso com o consumidor, são apenas reflexo do jeito TOYOTA de pensar e agir. Qualquer um dos 317.700 funcionários da montadora sabe exatamente quais os princípios e os valores da empresa. Como seguidores de uma doutrina, eles parecem acreditar em cada palavra que dizem. Da lista de “preceitos” da montadora constam recomendações como “Seja gentil e generoso, lute para criar uma atmosfera calorosa e caseira”. Enquanto em boa parte das empresas o principal motor do crescimento é o reconhecimento do sucesso individual, que se manifesta no pagamento de bônus atrelados ao cumprimento de metas, em programas de opções de ações e na ascensão meteórica na carreira, na TOYOTA o que move os funcionários é a certeza de que é possível fazer mais e melhor a cada dia, o chamado kaizen. Todos os empregados devem ser eternos insatisfeitos, buscando obsessivamente a qualidade, uma lógica que se aplica do operário ao presidente e que privilegia o trabalho em grupo.
Uma curiosidade: os recém-contratados passam por um treinamento de cinco meses antes de assumir seu posto: 30 dias dedicados à cultura TOYOTA, dois meses numa fábrica, para ver de perto como os carros são produzidos, e o restante dentro de uma concessionária, porque é preciso saber o que quer o consumidor. A sensação de que todos estão remando juntos por um objetivo comum é reforçada pela política salarial. Na matriz, o salário do presidente não é nem dez vezes superior ao de um funcionário do chão de fábrica. Só para efeito de comparação, é comum em empresas americanas que o presidente ganhe mais de cem vezes o salário de um operário. O conservadorismo manifesta-se também na seleção dos principais executivos, quase todos recrutados logo depois do término da faculdade e treinados pela própria empresa. Com 51 fábricas espalhadas por 27 países, a TOYOTA hoje produz quase metade de seus veículos fora do Japão. Mesmo assim, na alta administração, que conta com aproximadamente 30 executivos, há apenas um estrangeiro, o americano Jim Press, responsável pela operação nos Estados Unidos (a maior fora da matriz). Mulheres são minoria. Somente 10% da força de trabalho da empresa no Japão é feminina. Há apenas uma mulher em um cargo de liderança: Mayasyo Hasegawa, chefe do departamento de responsabilidade social.
A ascensão da TOYOTA ao topo da indústria deveu-se, em parte, à crise aguda pela qual passaram as montadoras americanas. Atoladas em dívidas, GM e Ford chegaram perto da insolvência e hoje tentam desesperadamente reverter a situação. Com a liderança do mercado, a TOYOTA agora passa também a ser mais visada. O principal temor é que os consumidores tenham uma reação ANTI-TOYOTA, sobretudo nos Estados Unidos, onde os problemas das montadoras locais ganharam ampla repercussão na mídia e, em alguns estados, serviram de combustível para campanhas nacionalistas. Para não ser vista como “a forasteira que devastou Detroit”, a montadora japonesa tem feito uma ampla campanha de relações públicas. Segundo reportagem publicada recentemente pela revista americana Business Week, desde 2002 a empresa investiu mais de US$ 5 milhões por ano em campanhas para reforçar sua imagem perante consumidores, políticos e formadores de opinião. Paralelamente, tem contratado fornecedores americanos e instalado fábricas em estados mais conservadores, como o Texas, de onde saem as picapes Tundra. O outro desafio é continuar desenvolvendo carros que caiam no gosto dos consumidores. Para alcançar a meta, a montadora alicerça seu processo de inovação em um longo planejamento em seus 11 centros de Pesquisa & Design e num investimento mais que generoso, em 2010 foram 3.8% do faturamento total aplicados em pesquisa e desenvolvimento.


O Museu


O TOYOTA AUTOMOBILE MUSEUM (Museu do Automóvel Toyota) foi inaugurado em abril de 1989 para contar a rica história da montadora japonesa, mostrando sua inovações e modelos ao longo dos anos. O museu está localizado em uma área de 46.700 m² na cidade de Nagakute, na província de Aichi e conta com um acervo de aproximadamente 120 veículos. Para os nostálgicos, a TOYOTA expõe os automóveis mais importantes da sua história,, como por exemplo o primeiro Corolla fabricado em 1966 com motor de mil cilindradas. Há também outros carros de passeio como o Crown 1955, Corona 1973, Camry 1982, ESV 1970, Celsior 1989, Progres 1998 e o recente veículo híbrido e campeão de vendas, Prius. Entre os principais veículos comerciais expostos estão: Truck G1 1935, SKB 1954 e a réplica em madeira do BX Truck. Além da evolução dos modelos é possível observar a interessante evolução dos acessórios e equipamentos dos veículos, como por exemplo, retrovisores, cintos de segurança, airbags, sistemas elétricos e até rádios toca-fita.
A visita ao museu não poderia acabar de forma diferente: no futuro. Há um vídeo onde a TOYOTA conta o que pretende para o futuro e para ilustrar isso há também em exposição alguns dos veículos conceitos de mobilidade pessoal. Apesar do nome, o museu conta também com veículos de inúmeras montadoras de todo o mundo. Isso permite que o visitante conheça não só a história da TOYOTA, mas também a história dos veículos automotores.


A comunicação

A TOYOTA também investe em eventos para divulgar ainda mais a sua marca. O mais importante deles era sua participação nas competições automobilísticas de Fórmula 1. Desde 2002, a equipe Panasonic Toyota Racing vinha conquistando respeito nesse esporte, o que comprovava a sua fase de crescimento. Mas a crise global de 2008 caiu como uma bomba devastadora na empresa e a montadora japonesa se viu obrigada a sair da principal competição automobilística do mundo em 2009.


O emblema

No dia 2 de outubro de 1990 a empresa apresentou oficialmente ao mundo o novo símbolo da marca TOYOTA. Este emblema simboliza as características avançadas e a confiabilidade do produto e, hoje em dia, é utilizado em todos os modelos da montadora. O desenho consiste em 3 elipses entrelaçadas. Em termos geométricos, uma elipse possui dois pontos centrais: um deles representa o coração dos clientes e o outro o coração do produto. A elipse maior unifica os dois corações. A combinação das elipses vertical e horizontal simboliza o “T” de TOYOTA. O espaço do fundo representa o contínuo avanço do desenvolvimento tecnológico da TOYOTA e as ilimitadas oportunidades à nossa frente.


A evolução visual

O logotipo da TOYOTA passou por uma única transformação radical. Isto ocorreu em 1990 quando o logotipo ganhou o tradicional símbolo da marca japonesa.


Os slogans

Moving forward. (2007)
Today. Tomorrow. Toyota. (2006)
Get the feeling. (2004)
What moves you? (2003)
For everyday people. (1998)
Live a little. Everyday. (1999)
The car in front is a Toyota. (1999)
People drive us. (1997)
The most reliable car in the world. (1994)
I love what you do for me, Toyota! (1990)
Who could ask for anything more. (1986)
Think it over. (1980)
Oh, what a feeling! (1978)
Pensando mais longe. (Brasil, 2009)
Ampliando horizontes. (Brasil, 2008)


Toyota no Brasil

No dia 23 de janeiro de 1958, a Toyota inaugurou um escritório no centro da cidade de São Paulo, que serviu de base para que eles conhecessem e compreendessem melhor o mercado brasileiro.
Onze meses depois, instalou sua primeira fábrica aqui no Brasil. Foi quando começou suas atividades como montadora.
Assim, em maio do ano seguinte, os brasileiros conheceram o Land Cruiser.
Sua expansão logo começou e em 1962, montaram uma nova Fábrica em São Bernardo do Campo, primeira unidade industrial fora do Japão, e começou a fabricar o Bandeirante, equipado com motor a diesel, tração nas quatro rodas e disponíveis nas versões jipe e caminhonete de carga e uso misto.
Foi em 1998 que inaugurou sua principal fábrica no país, localizada em Indaiatuba, interior do estado de São Paulo. Esta nova fábrica se dedicou à produção do Corolla, carro mais vendido no mundo.
O sucesso aumentou com o investimento de US$ 300 milhões na modernização e ampliação da estrutura da fábrica, para que abrigasse a produção da nova geração Corolla, que começou em junho de 2002.
Em 2003, a América Latina sofreu a implantação da Toyota Mercosul, através da união da Toyota Brasil com a Toyota Argentina. Assim tornaram-se um pólo de produção e exportação voltado para toda a América Latina, incluindo México e Caribe.
Com o Novo Corolla já consolidado, decidiram lançar um novo modelo derivado do seda: o Fielder, que redefiniu o segmento de peruas.
Em maio de 2004, após um investimento de US$ 15 milhões, a fábrica de Indaiatuba começou a produzir o Toyota Fielder, que logo assumiu a liderança, revitalizando esse segmento no mercado automobilístico nacional.
Três anos mais tarde, a fábrica começou a produção da linha Corolla Flex, com outro investimento de US$ 15 milhões.
Como a demanda estava cada vez maior, a Toyota ampliou sua rede de distribuição, passando de 90 concessionárias para 122.
Hoje, a TOYOTA do Brasil tem 50 anos de história e uma cobertura que atinge aproximadamente 90% do território brasileiro. Seus 3.800 colaboradores se espalham pelas 4 unidades de produção da empresa no país e confirmam a filosofia de que a TOYOTA está “ampliando horizontes”.
Foi em 2010 que a Toyota bateu seu recorde histórico de vendas no Brasil, com a comercialização de 99.570 unidades.
A linha de produtos da TOYOTA no Brasil é composta, atualmente, pelo Corolla, produzido em Indaiatuba (SP), pela Hilux e SW4, fabricados na unidade industrial da TOYOTA Argentina em Zárate, e pelos modelos importados do Japão: os utilitários esportivos Land Cruiser Prado e RAV4, o sedã Camry, além dos luxuosos Lexus.


A marca no mundo

A Toyota, maior montadora de veículos no mundo, responde por 12% da produção de carros. Ela está presente em mais de 170 países e sua marca está entre as mais valiosas do mundo, ocupando a 11ª colocação.
Em 2010 vendeu 7.528.000 unidades. Ela é líder do mercado japonês e asiático, além de ser a maior vendedora de carros não americanos nos Estados Unidos.
Atualmente conta com uma linha de 70 modelos diferentes de veículos.

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